Olá, bem-vindo/a ao Futebol de Tostões!
O meu nome é Marta e, desde 2017, tenho percorrido Portugal para fotografar a paisagem futebolística nacional, naquilo que ela tem de mais típico e belo: os campos de jogos menos conhecidos, sobretudo os mais antigos, mais ou menos abandonados ou que pertencem a equipas dos campeonatos amadores, populares ou distritais.
Com o Futebol de Tostões procuro criar um registo visual destes lugares, dando especial atenção à sua dimensão arquitectónica e espacial, desde as quatro linhas até aos detalhes nas estruturas de apoio. O contexto envolvente é também essencial neste projecto, uma vez que grande parte dos campos de futebol que fotografo e os clubes que neles jogam são um elemento central no território onde se inserem e desempenham um papel fundamental na promoção do sentido de comunidade.

Além disso (ou talvez também por isso), este projecto procura ser uma forma de homenagear clubes que representam aquilo que, para mim, é a verdadeira essência do futebol, longe de holofotes ou de orçamentos de milhões.
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Se tiveres alguma sugestão, pergunta ou proposta de colaboração ou se quiseres simplesmente dar um olá, estás à vontade para me contactar. Podes fazê-lo através do formulário de contacto ou por email.
Entretanto, convido-te a ler as próximas linhas para conheceres melhor a história do Futebol de Tostões.
COMO TUDO COMEÇOU
Foi em São Romão de Neiva, distrito de Viana do Castelo, que o Futebol de Tostões começou a ganhar forma, no dia 17 de Abril de 2017. Durante uma viagem de carro cruzei-me com o campo de futebol local e com uma bilheteira com um colorido muito particular, que despertou em mim memórias de infância:



Por isso, na verdade, a história deste projecto começa muito antes desse dia de Abril, algures na década de 90, quando em miúda ia com o meu pai assistir a jogos de futebol da distrital, em campos pelados com poucas condições, mas muita emoção à mistura. Foi nesses jogos que comecei a gostar de futebol, que percebi o famoso "amor à camisola" e onde aprendi palavras que só os adultos podiam dizer sem filtros e em voz bem alta.
A vontade de reavivar essas memórias foi crescendo e os meses que se seguiram a esse dia em Neiva foram passados a percorrer quilómetros e quilómetros de estradas nacionais e secundárias, em busca de mais campos de futebol. Pelo caminho ia fotografando cada vez mais pormenores caricatos nas bilheteiras, nas estruturas de apoio ou nos bares dos clubes e a sentir uma enorme vontade de manter vivas as memórias destes campos, cada vez mais condenados ao desaparecimento, com o fim de tantas equipas de futebol, sobretudo em territórios mais despovoados.
Já lá vão 8 anos de muitos quilómetros e muitos campos fotografados.
Espero que gostes tanto de embarcar nesta viagem quanto eu.
Marta




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